18 de dezembro de 2015

Intervenção 17/12/2015 - Assembleia de Freguesia de Milheirós


Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia;
Srs. Secretários da Mesa da Assembleia;
Sr. Presidente da Junta de Freguesia;
Srs. Membros do Executivo;
Sras. e Srs. Membros da Assembleia de Freguesia;

Em sessões passadas desta nossa Assembleia, tenho procurado sempre intervir no Período de Antes da Ordem do Dia. Tenho-o feito por diversas razões, sendo a primeira, e para mim mais importante, o sentimento de dever a cumprir para com os milheiroenses. Sejam muitos, ou poucos, seja a sessão a uma terça ou a uma sexta-feira, sejam eles partidários ou apartidários, aqueles quem fazem o favor de dispor de um pouco do seu tempo para assistir às nossas sessões, merecem que, de nossa parte, exista o compromisso de, para além da defesa dos seus interesses, dizermos aquilo que pensamos, sobre os mais variados temas da atualidade. O Período de Antes da Ordem do Dia serve, para que qualquer um dos membros da Assembleia de Freguesia de Milheirós, diga aquilo que pensa, sobre os assunstos que julguem pertinentes, sejam eles da esfera da freguesia, do concelho, do distrito, do país, da Europa, do mundo. Posto isto, como sabem também, tenho trazido à discução neste período, momentos da política nacional, facto que tem, por algumas vezes, motivo de alguma crítica por parte de quem, por desconhecimento ou distração, ou por mero exercício de retórica, prefere que assuntos como a política nacional, ou as eleições legislativas, não sejam assunto deste período, conforme retrata sucintamente a ata da passada sessão a quando da intervenção da Dra. Susana Pinheiro.
Enquanto membro deste órgão, usarei sempre que entenda, o Período de Antes da Ordem do Dia para, no exercício das minhas funções, trazer ao debate as temáticas que julgue pertinentes, independentemente de toda e qualquer crítica.
Posto isto, e após este ponto prévio, passo ao assunto principal que aqui me tráz, hoje, sobre algo que nos diz respeito enquanto milheiroenses.           


Sr. Presidente, 
Sras. e Srs. Membros da Assembleia,
Como sabem V.Exas., na passada semana, vários órgãos de comunicação social nacionais, trouxeram a público, conforme é já um hábito, os denominados “Rankigs” das escolas portuguesas.
No ranking do Ensino Básico, elaborado pela para o Jornal “Diário de Notícias”, aquele que aqui quero explorar com V. Exas., e para que seja mais fácil compreender, são contabilizados os 8 exames com mais alunos inscritos: três do 12º ano (Português, Matemática A e História A). E cinco do 11º ano. (Biologia e Geologia, Física e Química A, Geografia A, Filosofia e Matemática Aplicada às Ciências Sociais). São apenas contabilizados os exames feitos na 1ª fase por alunos que frequentaram a escola todo o ano.
Desta feita, poderemos observar que, o Colégio Novo da Maia, sediado na nossa freguesia, no que toca ao primeiro ciclo, se encontra classificado em 38º no Ranking, de entre as mais de 4000 escolas. Se analisarmos os resultados das provas de 6º ano, poderemos constatar que, o Colégio Novo da Maia, se qualifica no 15º lugar, de entre as mais de 1000 escolas analisadas.  Se analisarmos ainda o rankig do jornal “Diário de Notícias”, onde os resultados nas outras categorias são idênticos, poderemos ainda encontrar este colégio, em 16º lugar, nas escolas de Ensino Secundário.
Quanto ao ensino público, e procurando os dados da Escola Básica do Monte das Cruzes, podemos constatar que a mesma se encontra classificada nos primeiros 1000 lugares (posição 957) do ranking nacional, de entre as 4173 escolas.
Estes resultados devem, enquanto milheiroenses, deixar-nos a todos orgulhosos.
Independentemente das escolas por mim descritas serem públicas ou privadas, estes resultados espelham um pouco aquilo que é a realidade das escolas de todo o nosso concelho foram que, em termos gerais, foram alcançando resultados satisfatórios nestes rankings.
Este facto traduz, sem margem para qualquer dúvida, aquela que tem sido aposta do nosso concelho e da nossa freguesia nas crianças e na educação.
São estes pormenores para que as pessoas olham quando querem decidir mudar a sua vida e o local para onde vão viver e, educar e criar os seus filhos.

A Maia, e Milheirós, são, também na educação, locais onde, são cada vez mais os motivos para viver.
Dizia Albert Einstei que a “distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persiste”.
Nós, enquanto autarcas, devemos teimosamente persistir em que o futuro das nossas terras seja cada vez mais profíquo e, com estes dados de um setor chave como é a educação, podemos acreditar que será.
Muito Obrigado,



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(Pedro Miguel Sousa Carvalho)
(Vogal)

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