Novas medidas nas Isenções do SNS

Já há algum tempo que venho debatendo com amigos o porquê de um doente renal (por exemplo) estar isento de todas as taxas moderadoras do Serviço Nacional de Saúde mesmo quando apenas vai ao médico porque está com uma simples gripo (que nada tem a ver com a doença pela qual é isento).

Faz todo o sentido que as isenções de pagamento seja exclusivamento em taxas relacionadas directamente com o problema de saúde que leva o doente a ser isento.

Segundo Paulo Macedo "Passa a haver a isenção, não pelo doente em si, mas por tudo o que é relacionado com a doença, ou seja, tudo o que são consultas e sessões de hospital de dia, atos complementares no decurso e no âmbito da doença. Fora dessa doença não se põe a condição de isenção, ou está abrangido pela condição de recursos ou terá um tratamento normal".

 Neste novo sistema mantém-se a isenção total para as grávidas e para as crianças até aos 12 anos de idade.

O meu aplauso para o Sr. Ministro da Saúde 

Assembleia Distrital PSD Porto

Estive ontem presente na Assembleia Distrital do Porto do PSD, assembleia esta que foi a primeira do mandato do companheiro Virgílio Macedo e que julgo ter sido também a primeira desde que o partido está no Governo.

A sala da Fundação Cupertino de Miranda estava repleta com largas centenas de militantes, que me leva a acreditar cada vez mais que o partido está vivo e com enorme dinâmica.

Parlamento aprova criminalização do enriquecimento ilícito dos titulares de cargos públicos

Só o P.S. votou contra. Porque será?

Projecto de Lei 4/XII

Contrato de Arrendamento do Tribunal da Maia cancelado

"O contrato de arrendamento do edifício, cujos contornos e localização numa zona industrial desagradou a magistrados, advogados e Câmara Municipal local, foi assinado a 20 de Junho (na véspera da posse do actual Governo e quando ainda era ministro da Justiça Alberto Martins), tem a duração de 15 anos e custaria ao Estado, no mínimo, 13,7 milhões de euros."  in: TSF On-Line

Uma irregularidade corrigida felizmente. 

Mestre Júlio Resende faleceu hoje aos 93 anos

VIVA A SUA OBRA

SD defende turmas no 1.º ciclo com professores diferentes para Português, Matemática e Meio Físico

O líder da JSD, Duarte Marques, defendeu hoje a "especialização" dos professores do 1.º ciclo, passando cada turma a ter docentes diferentes para Português, Matemática e Meio Físico.

"Numa altura em que caminhamos para a concentração de mais turmas em menos escolas, é tempo de testarmos se não era mais útil, no básico, ter professores a partilhar três turmas, um dando Português, outro Matemática e outro Meio Físico", referiu.

Sublinhou que esta medida "não custaria nem mais um tostão" ao Estado e permitiria aos alunos disporem de professores "mais especializados" em cada disciplina.

PSD sobe resultado das legislativas

Segundo uma sondagem da Universidade Católica para a Antena 1, R.T.P. e Diário de Notícias, se as Eleições Legislativas fossem hoje o P.S.D. ficaria muito próximo da maioria absoluta.

Esta mesma sondagem diz que, hoje, apenas 14% dos inquiridos acham que a oposição é alternativa.

Esta sondagem demonstra bem a confiança que os portugueses continuam a depositar no P.S.D. e em Pedro Passos Coelho e, em contraponto mostram que os portugueses estão cansados do Partido Socialista que durante seis anos (des)governou Portugal.

Madeira

Estamos constantemente a receber pela Comunicação Social actualizações sobre o buraco da Madeira.

Para João Jardim nem sempre interessa que a Madeira seja Portugal. A Madeira, como  mera região portuguesa tem a obrigação de assumir como todas as outras regiões a austeridade pedida a todos e os seus dirigentes devem intender isso.

Os responsáveis por esta hecatombe devem ser severamente punidos. 

Apesar de ser social-democrata, sou da opinião que está na hora de romper com o poder instalado na Madeira, está no hora dos madeirenses retirarem o apoio a Alberto João e acho que já estava na hora do P.S.D. lhe retirar a confiança política.

Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Se, no passado me insurgi com a mudança de rumo do país pela  catastrófica governação de Sócrates faço o mesmo com Alberto João Jardim e a sua administração ruinosa.

Estado a emagrecer

A medida a ser aprovada amanhã em reunião de Conselho de Ministros foi anunciada hoje por Passos Coelho no debate quinzenal no Parlamento.

Ficamos a saber então que haverá uma redução de 27% nos cargos dirigentes do Estado, o que corresponde a mais de 1700 cargos, número acima do exigido pela "Troika".

Esta medida corresponderá a uma poupança de 100 milhões de euros aos cofres do nosso país.

Esta sim é uma medida que me deixa bastante contente. 

Tal como prometido durante a campanha, Pedro Passos Coelho começa a cortar nas tais "gorduras do estado", no entanto, ainda há muito por fazer.

Ministro das Finanças considera que Portugal devia ter pedido ajuda em 2009

Vítor Gaspar diz que era inadiável ter pedido ajuda mais cedo, devido ao elevado endividamento externo, ao baixo crescimento económico e ao défice excessivo.

Veja a notícia AQUI

Regresso às aulas (in: "Maia Hoje")

Foi sabido esta semana que 37 mil professores ficarão este ano sem colocação, ou seja, temos mais 37 mil pessoas no desemprego.

Este número tenho a certeza que em parte motivado pela crise e consequentes cortes no sector educativo, mas também pelo excesso de docentes no mercado de trabalho levou-me a reflectir sobre uma outra questão que me parece pertinente.

O que deverá um país em crise fazer com a oferta formativa?

Meus caros, sou da opinião que, o factor primordial de escolha de um curso superior deverá ser a vocação, mas, actualmente todos, ou quase todos os jovens aquando da sua candidatura à faculdade, ou mesmo antes, na altura de escolha do curso de ensino secundário, pensam essencialmente na empregabilidade da área/curso que vão seguir, o que não deixa de estar correcto também, segundo o meu ver.

Julgo ser obrigação de um país, e dos seus governantes, oferecer aos jovens cursos que lhes garantam maior oportunidade de emprego no futuro.

Parece-me efectivamente necessário rever o método de candidatura e entrada nas faculdades, nomeadamente no que toca aos numerus clausus, com por exemplo a fixação de números mais baixos em algumas áreas, lembro por exemplo do direito, da gestão, do marketing etc., que me parecem áreas lutadas e por outro lado, parece-me também necessária o aumento de vagas ou quem sabe o baixar de médias, em cursos ligados por exemplo à área da saúde onde alguns alunos não chegam sequer chegam a entrar só porque lhes é fechada a porta e muitas vezes negado o sonho.

É obrigação de um país atento encaminhar os seus jovens, para que tenham um futuro promissor e é obrigação de nós, jovens, fazermos também por isso.

                            Publicado na edição de 9 de Setembro do Jornal: