Esta semana
veio a publico mais um caso omisso nas contas públicas em Portugal, desta vez
na Região (quase sempre) Autónoma da Madeira. Parece então que para aqueles
lados, há mais um “desvio colossal”.
Foram
atitudes como a de João Jardim na Madeira, que deram cabo do nosso país, foram
os sucessivos desvios e buracos, as sucessivas facturas não declaradas, escondidas em gabinetes de institutos e
fundações que nos fizeram recorrer (de novo) à ajuda externa.
É
impressionante que durante anos, quer o Partido Socialista, quer o Partido
Social Democrata tenham tido medo e sempre lhe tenham prestado vassalagem,
nunca tendo coragem para o colocar na ordem.
É
necessário que João Jardim e a Madeira
levem um puxão de orelhas. Pedro Passos Coelho e o Governo não podem nem devem
ter uma forma de actuar quando descobrem facturas escondidas numa sala do
Instituto do Desporto, e outra quando têm conhecimento de omissões
contabilísticas nas contas da Madeira.
Contudo,
e apesar de Passos Coelho não ter retirado a confiança política a Jardim,
fiquei contente ao saber que pelo menos não estará ao lado dele na campanha
eleitoral
Eu,
enquanto social-democrata, que durante a campanha eleitoral para as
Legislativas me insurgi contra a forma como o Partido Socialista nos
(des)governou, não consigo avaliar Alberto João Jardim de uma forma diferente
do que avaliava Sócrates no que toca ao esbanjamento constante de recursos
financeiras e na forma bastante hábil como dão a volta aos mesmos, no entanto, o Partido
Socialista e os seus dirigentes têm a obrigação de ser mais contidos nas suas
declarações, porque sempre ouvi dizer que, quem tem telhados de vidro não deve
atirar pedras aos telhados alheios.
Publicado na Edição de 23 de Setembro do Jornal "Maia Hoje"
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