8 de março de 2016

Cavaco passou à história, e muito bem.


Já lá vão dez anos desde o momento em que, com pouco mais de 16 anos,  fruto da candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da República, senti a necessidade de ativamente participar numa campanha eleitoral.

Dez anos volvidos, chega hoje ao fim o mandato presidencial de Cavaco Silva. Dez anos depois, muito exaustivo seria o balanço a fazer. Muitos foram os momentos em que concordei com as suas decisões, outros tantos os que discordei.

Hoje, por incrível que possa parecer, não encontro ninguém que alguma vez tenha votado em Cavaco Silva. Nos dias que correm é cada vez mais difícil encontrar alguém, que em qualquer momento da sua vida tenha sequer concordado, um pouco que seja, com Cavaco.

Eu votei, e mesmo antes de o poder fazer, por constrangimento da idade, tentei que a sua eleição fosse possível. E felizmente foi.


Cavaco Silva, o social-democrata, que liderou o partido durante dez anos (como mais ninguém o fez).

Cavaco Silva, o primeiro-ministro durante dez anos, como mais ninguém. Detentor da primeira maioria absoluta de um partido só.

Cavaco Silva, o Presidente eleito por duas vezes à primeira volta.

Cavaco Silva, o recordista nacional das maiorias absolutas.

 Independentemente de qualquer opinião, quer se goste ou não de Aníbal Cavaco Silva, quer se concorde ou não com as suas decisões, quer tenhamos ou não votado nele, é indiscutível que o seu nome ficará gravado nas páginas da história de Portugal.

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