A Associação de Pais da Escola Básica 2,3 Sá Couto, de Espinho, saudou o Conselho Executivo do estabelecimento de ensino por suspender uma professora acusada de falar de sexo nas aulas "em termos inapropriados". Uma das aulas foi gravada por uma aluna. O discurso da docente, a que a SIC teve acesso, deu origem a uma queixa-crime.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Pais, José Carvalhinho, elogiou igualmente a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) por ratificar as decisões, particularmente a suspensão imediata da professora, "evitando de imediato que prossiga os seus comportamentos".
"Foi a medida adequada", considerou.
A professora manteve conversas com alunas sobre questões sexuais, fazendo-o "em termos inapropriados para um docente" e que "devem ser repudiados", referiu o dirigente da Associação.
Uma dessas aulas foi gravada em áudio por uma aluna.
A presidente do Conselho Executivo da escola, Noémia Brogueira, disse hoje à Lusa que avançou para a suspensão e para o processo disciplinar na sequência das queixas que recebeu "recentemente" de duas encarregadas de educação de alunas da turma.
Noémia Brogueira explicou que já foi designado um inspector para o processo disciplinar e disse esperar que o caso seja "rapidamente" esclarecido.
A DREN confirmou, através de um seu porta-voz, que está ao corrente dos factos, confirmou a suspensão da professora mas não adiantou esclarecimentos adicionais em tempo útil.
Depois de se inteirar do que se tinha passado, o presidente da Associação de Pais sublinhou que continua a manter "toda a confiança" no restante corpo docente da escola.
"Uma árvore não faz a floresta", frisou.
FONTE: Agência Lusa
HAJA MÃO PESADA PARA ESTA SENHORA
Sem comentários:
Enviar um comentário